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Menopausa e Perimenopausa: as 10 dúvidas mais frequentes entre as mulheres

  • Dra. Daniela Russo
  • 28 de mar.
  • 4 min de leitura

mulher na perimenopausa olhando o horizonte

A menopausa e a perimenopausa são fases naturais da vida da mulher, mas frequentemente geram dúvidas e preocupações, com toda razão! Mudanças hormonais impactam a saúde física, mental e emocional, tornando essencial compreender o que esperar desse período e como lidar com ele.


Por isso, eu vou responder as 10 perguntas mais comuns sobre a menopausa e a perimenopausa, feitas por pacientes e seguidoras! Vamos lá?


1. Qual a diferença entre perimenopausa e menopausa?

A perimenopausa é o período de transição antes da menopausa, podendo durar anos. Durante essa fase, os níveis hormonais de estrogênio e progesterona começam a oscilar, e os sintomas começam a aparecer…Irregularidade menstrual, ondas de calor, alterações no humor, queda da libido, ganho de peso e piora da saúde cognitiva são alguns deles.


A menopausa, por sua vez, é confirmada quando a mulher passa 12 meses consecutivos sem menstruar, marcando o fim da fase reprodutiva.


2. Quais são os sintomas mais comuns da perimenopausa?

Cada mulher experimenta a perimenopausa de forma única, mas alguns sintomas são mais comuns:

  • Ondas de calor e suores noturnos;

  • Insônia e sono pouco reparador;

  • Fadiga;

  • Alterações de humor, ansiedade e depressão;

  • Ganho de peso;

  • Aumento da gordura abdominal;

  • Redução da libido e secura vaginal;

  • Piora na qualidade da pele, cabelos e unhas;

  • Dificuldade de concentração, piora da memória e "névoa mental";

  • Perda de massa muscular;

  • Dores musculares e articulares.


3. Em que idade a perimenopausa começa?

A perimenopausa geralmente ocorre entre os 40 e 50 anos, mas pode começar antes, dependendo de fatores genéticos e estilo de vida. Já a menopausa costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos. As brasileiras entram na menopausa, em média, aos 48 anos.


4. É possível engravidar durante a perimenopausa?

Sim! Durante a perimenopausa, a ovulação pode acontecer, ainda que de forma irregular. Por isso, se a gravidez não for desejada, é fundamental continuar utilizando métodos contraceptivos até a confirmação da menopausa.


5. Quais os exames fazer na menopausa?


mulher na menopausa realizando mamografia

Na menopausa, realizar exames periódicos é essencial para monitorar a saúde e prevenir doenças comuns dessa fase. Os principais exames recomendados incluem:


  • Perfil hormonal – avalia os níveis de estrogênio, progesterona, FSH e LH, ajudando a confirmar a menopausa e orientar a reposição hormonal.

  • Densitometria óssea – detecta osteopenia e osteoporose, condições frequentes após a queda dos hormônios.

  • Exames metabólicos – glicemia, colesterol, triglicerídeos e hemoglobina glicada ajudam a avaliar o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

  • Mamografia e ultrassom mamário – importantes para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente após os 40 anos.

  • Ultrassom transvaginal – avalia o endométrio e os ovários, ajudando a identificar alterações ginecológicas.

  • Função tireoidiana (TSH e T4 livre) – distúrbios da tireoide podem agravar sintomas da menopausa.

  • Vitamina D e cálcio – essenciais para a saúde óssea e para a prevenção da osteoporose.


6. Como aliviar os sintomas da menopausa?

Existem vários cuidados que ajudam a controlar os sintomas desagradáveis da menopausa e, principalmente, a reduzir o risco das doenças típicas dessa fase.


  • Terapia de Reposição Hormonal (TRH): eficaz para aliviar sintomas e reduzir riscos de osteoporose, ganho de peso e perda de massa muscular, piora cognitiva e doenças cardiovasculares;

  • Suplementos nutricionais: como magnésio, ômega 3, vitamina D, entre muitos outros, auxiliam no bem-estar e devem ser prescritos pelo médico;

  • Plano alimentar individualizado: para auxiliar na manutenção e ganho de músculos e perda de gordura;

  • Exercícios físicos: especialmente musculação, para manter a massa muscular, além de atividades aeróbicas, para aliviar o estresse e fortalecer a saúde cardiorrespiratória;

  • Técnicas de relaxamento: meditação, yoga e terapias complementares ajudam a reduzir o estresse, ansiedade e depressão.


7. A reposição hormonal é segura?

A TRH é segura desde que bem indicada e respeitando possíveis contraindicações. Cada caso deve ser avaliado individualmente, principalmente, mulheres com:


  • Histórico de câncer de mama, de estômago, de bexiga ou câncer endometrial;

  • Mutação genética, que aumenta o risco de câncer;

  • Hemangioma;

  • Cirrose;

  • Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;

  • Doença hepática ativa;

  • Doença cardiovascular não controlada;

  • Sangramento vaginal sem causa definida;

  • Histórico de acidente vascular cerebral (AVC).


Há outras opções de tratamento para mulheres que não podem realizar a reposição hormonal.


8. Quais doenças podem ocorrer na menopausa?

A menopausa está associada a um maior risco de:

  • Osteoporose e sarcopenia (perda de massa óssea e muscular, respectivamente);

  • Doenças cardiovasculares;

  • Obesidade;

  • Diabetes tipo 2;

  • Depressão;

  • Doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.


9. Como funciona a reposição hormonal com implantes?

Os implantes hormonais liberam hormônios gradualmente no organismo, evitando oscilações bruscas. São a forma mais fisiológica para a reposição, pois liberam hormônios isomoleculares (moléculas idênticas aos hormônios naturais humanos) na quantidade exata de que a mulher precisa.


Essa opção pode ainda ser mais prática para mulheres que desejam evitar o uso diário de comprimidos ou cremes hormonais.


10. Quando iniciar a reposição hormonal?

Muitas mulheres esperam a menopausa chegar para pensar em reposição hormonal. Mas o ideal é iniciar a reposição ainda na perimenopausa, assim que os primeiros sintomas aparecerem, para uma transição menopausal mais suave e menos impactante para a saúde e para o bem-estar.


Conclusão

A perimenopausa e a menopausa são fases desafiadoras, mas com informação e acompanhamento adequado, é possível atravessá-las com mais saúde e qualidade de vida. Se você tem sintomas ou dúvidas, busque um especialista para orientação e um plano de tratamento personalizado!


Um abraço, 

Dra. Daniela Russo

CRMMG 41385 RQE 24679

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