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10 alimentos que parecem saudáveis mas engordam (e você come todo dia)

  • Dra. Daniela Russo
  • há 15 minutos
  • 5 min de leitura
alimentos que parecem saudáveis mas engordam colocados sobre uma mesa de cozinha.


Você troca o refrigerante pelo suco de caixinha. Escolhe a granola no café da manhã. Pede a salada com molho à parte. Faz tudo "certinho", mas a balança não se mexe. E pior: às vezes até sobe. Como assim?


A verdade é cruel: você está sendo enganada. A indústria alimentícia é mestre em disfarçar bombas calóricas cheias de açúcar, gordura e aditivos químicos como "opções saudáveis". E se você não souber identificar esses alimentos que parecem saudáveis mas engordam, vai continuar sabotando sua dieta sem nem perceber.


Neste artigo, vou te mostrar 10 vilões disfarçados de mocinhos, e o que você deveria escolher no lugar deles.


1. Suco de caixinha (até os "100% naturais")

Por que parece saudável: Tem fruta no nome. Tem vitaminas no rótulo. Tem uma laranja linda na embalagem.


A realidade: Um copo de 200ml de suco de laranja industrializado tem tanto açúcar quanto um copo de refrigerante, cerca de 20-25g de açúcar. E mesmo os "100% fruta, sem açúcar adicionado" são problemáticos: ao processar a fruta, você remove as fibras e concentra o açúcar natural (frutose), que dispara insulina no sangue da mesma forma.


O que fazer: Coma a fruta inteira. Sede a gente mata é com água ;)


2. Granola industrializada

Por que parece saudável: Aveia! Castanhas! Mel! Parece coisa de gente fitness, não é?


A realidade: A maioria das granolas comerciais são bombas de açúcar e óleo vegetal. Uma porção de 50g (aquelas 3 colheres de sopa) pode ter até 15g de açúcar e mais de 200 calorias.


O que fazer: Faça sua própria granola em casa (aveia, castanhas, um fio de mel, asse no forno) ou compre marcas sem açúcar adicionado, e mesmo assim, controle a porção.


3. Barrinhas de cereais

Por que parecem saudáveis: Práticas, "fit", com embalagens verdes cheias de palavras como "natural", "integral" e "fonte de fibras".


A realidade: A maioria é basicamente um doce compactado. Xarope de glicose, açúcar invertido, gordura vegetal hidrogenada, aromatizantes... Algumas barrinhas têm mais açúcar do que um chocolate pequeno.


O que fazer: Leia o rótulo. Se açúcar (em qualquer forma) estiver entre os 3 primeiros ingredientes, deixe na prateleira. Melhor ainda: para um lanche rápido, leve um punhado de castanhas e uma fruta.


4. Iogurte com sabor (inclusive os "zero açúcar")

Por que parece saudável: Iogurte é saudável, certo? Proteína, cálcio, probióticos...


A realidade: Iogurtes com sabor são sobremesas disfarçadas. Um potinho de 170g pode ter 20-30g de açúcar. E os "zero açúcar"? Estão cheios de adoçantes artificiais, espessantes, corantes e aromatizantes: nada de natural ali.


O que fazer: Iogurte natural ou grego sem sabor. Eu recomendo o iogurte com 2 ingredientes (você encontra de diferentes marcas). Adicione você mesmo frutas frescas, canela e cacau puro,por exemplo. 


5. Pão integral industrializado

Por que parece saudável: Tem "integral" no nome. É mais escuro. Às vezes até tem uns grãozinhos em cima.


A realidade: Muitos pães "integrais" industrializados têm mais farinha branca que integral, açúcar adicionado, gordura vegetal e conservantes. O tom marrom? Às vezes vem de corante caramelo, não de grãos integrais.


O que fazer: Leia o rótulo. O primeiro ingrediente deve ser "farinha de trigo integral" ou "farinha integral". Melhor ainda: prefira pães de fermentação natural, compre em padarias artesanais ou faça em casa.


6. Molhos para salada prontos

Por que parecem saudáveis: Você está comendo salada! Está tudo bem adicionar um molhozinho, né?


A realidade: Molhos prontos são verdadeiras bombas calóricas. Um sachê de 30g pode ter 100-150 calorias, a maioria vinda de óleos vegetais refinados, açúcar, sódio e conservantes.


O que fazer: Azeite extra virgem + limão ou vinagre + temperos naturais. Simples, saudável, sem armadilhas.


7. Salgadinhos "assados" ou "integrais"

Por que parecem saudáveis: Assado é melhor que frito, certo? E integral então...


A realidade: "Assado" não significa saudável. Esses salgadinhos ainda são cheios de sódio, gorduras, realçadores de sabor e calorias vazias. Uma embalagem pequena (100g) pode ter 400-500 calorias.


O que fazer: Se quer algo crocante, faça chips de legumes no forno (beterraba, batata-doce) ou pipoca caseira com pouco óleo e pouco sal.


8. Água saborizada e chás prontos

Por que parecem saudáveis: É água ou chá! O que pode ter de errado?


A realidade: Águas saborizadas e chás prontos geralmente contêm açúcar ou adoçantes artificiais, aromatizantes e conservantes. Alguns têm tanto açúcar quanto refrigerante.


O que fazer: Água pura. Se quiser sabor, adicione rodelas de limão, hortelã e gengibre. Chá? Faça em casa com sachês ou folhas naturais.


9. Sopas instantâneas "light"

Por que parecem saudáveis: Sopa é comida de vó, de dieta, de quem quer emagrecer...


A realidade: Sopas de pacotinho são bombas de sódio (uma porção pode ter metade da recomendação diária), realçadores de sabor (glutamato monossódico), conservantes e quase zero nutrientes de verdade.


O que fazer: Sopa caseira. Legumes, proteína magra, temperos naturais. Congele porções para a semana.


10. Snacks "proteicos" industrializados

Por que parecem saudáveis: A palavra mágica "proteína" na embalagem. Parece coisa séria de academia.


A realidade: Muitos desses produtos têm mais açúcar do que proteína. Cheios de xarope de milho, gordura vegetal, conservantes e uma lista de ingredientes que você não consegue nem pronunciar.


O que fazer: Proteína de verdade: ovos cozidos, peito de frango desfiado, atum, queijo cottage. Simples, barato, eficaz.


Como identificar os alimentos que parecem saudáveis mas engordam


mulher no supermercado lendo rótulo de um produto industrializado.

Não quer ser enganado nunca mais? Siga estas regras de ouro:


1. Leia o rótulo (de verdade)

  • Se açúcar está entre os 3 primeiros ingredientes: fuja.

  • Se tem mais de 5 ingredientes que você não conhece: suspeite.

  • Se tem "xarope", "dextrose", "maltodextrina", "açúcar invertido": é açúcar disfarçado.


2. Desconfie de palavras bonitas

"Natural", "integral", "fit", "zero", "light": tudo isso pode ser marketing puro. A indústria não está preocupada com sua saúde. Está preocupada com seu bolso.


3. Compare calorias e porções

Às vezes o produto "light" tem só 10 calorias a menos, mas custa o dobro e tem ingredientes piores.


4. Prefira comida de verdade

Se sua avó não reconheceria como comida, provavelmente não é.


A verdade que dói (Mas liberta)

Você não está falhando na dieta. Você está sendo enganado.

A indústria alimentícia investe bilhões em marketing para fazer você acreditar que ultraprocessados são saudáveis. Embalagens verdes, selos de "aprovado por nutricionistas" (pagos), testemunhos de atletas (patrocinados), tudo calculado para te confundir.


Comida de verdade é simples. Tem poucos ingredientes. Você reconhece o que é.


O que comer então?

Se você está confuso sobre o que realmente é saudável, aqui vai a lista sem enganação:

  • Legumes e verduras;

  • Frutas inteiras (não suco);

  • Carnes magras, peixes, ovos;

  • Leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico);

  • Tubérculos (batata-doce, mandioca, inhame);

  • Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas);

  • Azeite extra virgem;

  • Temperos naturais;

  • Água.

Acredite, o simples funciona.


Conclusão: pare de ser enganado

Alimentos que parecem saudáveis mas engordam estão em toda parte: na prateleira do mercado, na lanchonete "natural", no cardápio "fit" do delivery.


Mas agora você sabe identificá-los. E conhecimento é poder. Poder de escolher melhor, de não cair em armadilhas, de finalmente ver resultados reais.


A mudança começa na próxima compra. Leia rótulos. Questione. Escolha comida de verdade. E lembre-se: se precisa de muito marketing para parecer saudável, provavelmente não é.


Compartilhe este artigo com quem você ama. Porque informação de qualidade pode mudar vidas e dietas.


Se precisar de ajuda, conte comigo!

Um abraço, 

Dra. Daniela Russo

CRMMG 41385 RQE 24679 RQE 24.678

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